O lançamento do livro “Os Assassinatos no Hotel Afrodite”, no próximo sábado, 27/09, marca para Vitor Costa, de apenas 16 anos, a certeza de estar no caminho certo na profissão que escolheu tão cedo. O jovem conta que a escrita surgiu praticamente junto com a decisão de se tornar escritor: “Foi na véspera do meu aniversário de 16 anos, depois de passar as férias refletindo sobre o que eu gostaria de ser. Então percebi que realmente gostava de criar, de imaginar. Escrevi as primeiras páginas e o restante fluiu de forma muito natural”, relata.
Na obra ficcional publicada pela Editora Coralina, o leitor é transportado a um cenário que mescla luxo e sordidez, onde o esplendor do ambiente esconde segredos inconfessáveis. A escolha do gênero, segundo Vitor, nasceu do que ele consumia como leitor, do que gostaria de encontrar em um livro e também de seu momento de vida. Ver sua primeira obra chegando ao público é, para o autor, a realização de um sonho e um passo decisivo para o futuro:
“Seguir nessa carreira é algo de que tenho total certeza, ainda mais com a experiência de publicar meu primeiro livro. Enxergar-me tão jovem lançando uma obra só reforça minha convicção de que a vida está me conduzindo a essa profissão. Afinal, além de exigir investimento e força de vontade, ela também envolve a sorte de encontrar oportunidades”, destaca.
O lançamento de “Os Assassinatos no Hotel Afrodite” acontece no sábado, 27/09, das 17h às 19h, no Palco de Eventos do Shopping TOTAL, junto às escadas rolantes do 1º piso. O livro poderá ser adquirido no local, bem como no site da Editora Coralina e livrarias parceiras.
Sinopse do Livro
O romance se abre com a chegada de Vill, um jovem assassino incumbido de matar Hermes Wester. Contudo, a narrativa logo desvia do óbvio: em vez de executar sua missão, Vill se enreda nas relações pessoais do hotel, aproximando-se de Arthur, herdeiro do hotel, e presenciando a morte inesperada do pai do rapaz — o que inaugura a sequência de crimes. A estrutura do enredo, marcada por sucessivas revelações, reforça o caráter labiríntico da obra.
O assassinato de um renomado empresário instaura o clima de mistério, convocando a investigadora Coraline, personagem dotada de inteligência aguda e métodos pouco ortodoxos, que atua ao lado do parceiro Bolter. É por meio de sua investigação que o leitor penetra no subterrâneo moral do hotel: entre paixões proibidas, chantagens veladas e passados que insistem em retornar, cada hóspede revela-se cúmplice em potencial. A força do romance reside na maneira como manipula o jogo de suspeitas, transformando o espaço do Afrodite em personagem vivo, sedutor e ameaçador ao mesmo tempo. As reviravoltas, longe de meros artifícios, alimentam a tensão crescente e mantêm a atmosfera de incerteza. Enfim, o texto oferece ao leitor uma experiência em que a verdade se mostra tão letal quanto o punho do próprio assassino.